“ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão”
(Clarisse Lispector)
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É inevitável.
Em algum momento, chegaremos a esta conclusão.
Por mais resolvidos que sejamos, por mais amigos que tenhamos, por melhor que sejam nossas relações, e por mais que busquemos entendimento em livros, em terapias, em Deus... Seja como for, a gente, uma hora ou outra, acaba esbarrando nesta dor, a dor de perceber a constatação compartilhada com todos nós pela admirável Clarisse Lispector. Eu sou eu, só eu sou eu. Ninguém mais!
Por mais que eu creia em um Deus que habita em mim; Ele, em mim, também tem que conviver comigo! Risos...
Ainda bem que essa relação minimiza bastante os fatos. Mas certas coisas vão continuar sempre dependendo só de mim. Haverá sempre uma discreta e necessária solidão. E vai doer.
Ainda bem que essa relação minimiza bastante os fatos. Mas certas coisas vão continuar sempre dependendo só de mim. Haverá sempre uma discreta e necessária solidão. E vai doer.
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