Texto de Oscar Wilde
Contextualizando...
"Os primeiros quarenta anos de vida nos dão o texto; os trinta seguintes, o comentário." (A.Schopenhauer)
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sexta-feira, 25 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Gostar e Ter, Ter e Gostar
"Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, e ter deve ser a pior maneira de gostar"
(José Saramago)
Sinto uma inveja "branca" de certas "gentes" que expressam resumidamente aquilo que há muito está preso em minha garganta, ou melhor, na garganta das minhas emoções, onde gritam as minhas inquietações...
Queria muito ser essas pessoas... Gente que consegue ter 'insights" poéticos como este de Saramago.
Eu queria, muitas e muitas vezes, ter me relacionado com coisas e pessoas com esta premissa e, mais que isto, com a inteireza e beleza da prática desta verdade teórica. Queria, ainda mais, que algumas pessoas também tivessem se relacionado comigo na mesma proporção...
É a projeção do livre arbítrio nas relações humanas.
É verdadeiramente o sentido de amar.
É lindo.
quarta-feira, 24 de março de 2010
"Crianças olham a vida com grandes olhos de admiração, têm uma graça que o tempo vai lhes tirando como uma película que ficasse pequena demais para a alma. Algumas saem em busca desse espaço interior que transbordou, dessa verdadeira humanidade. Não se deixam domar, escapam por alguma brecha, e correm em frente branindo sua inquietação como uma tocha.
(...)
Eu me pergunto, vendo-as assim delicadas, como é possível que um dia se transformarão em criaturas a quem uma pequena flacidez do corpo apavora mais do que as entusiasma o milagre de viver, e a competição para ser a mais invejada ou a mais poderosa rouba o tempo de ser naturalmente uma pessoa."
(por Lya Luft, em "O Rio de Meio")
Postei este trecho do livro da Lya Luft aqui porque ela traduziu muito bem e simplificadamente o que também me incomoda, e muito. Talvez se eu mesma fosse tentar escrever, o fizesse de modo mais prolixo, mais complicado.
Não há muito o que se contextualizar de tão real que chega a ser. Basta olhar ao nosso redor, nas melhores rodas de amigas, entre as conhecidas ou para dentro de nós mesmas.
Beth
(...)
Eu me pergunto, vendo-as assim delicadas, como é possível que um dia se transformarão em criaturas a quem uma pequena flacidez do corpo apavora mais do que as entusiasma o milagre de viver, e a competição para ser a mais invejada ou a mais poderosa rouba o tempo de ser naturalmente uma pessoa."
(por Lya Luft, em "O Rio de Meio")
Postei este trecho do livro da Lya Luft aqui porque ela traduziu muito bem e simplificadamente o que também me incomoda, e muito. Talvez se eu mesma fosse tentar escrever, o fizesse de modo mais prolixo, mais complicado.
Não há muito o que se contextualizar de tão real que chega a ser. Basta olhar ao nosso redor, nas melhores rodas de amigas, entre as conhecidas ou para dentro de nós mesmas.
Beth
quinta-feira, 11 de março de 2010
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
“ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão”
(Clarisse Lispector)
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É inevitável.
Em algum momento, chegaremos a esta conclusão.
Por mais resolvidos que sejamos, por mais amigos que tenhamos, por melhor que sejam nossas relações, e por mais que busquemos entendimento em livros, em terapias, em Deus... Seja como for, a gente, uma hora ou outra, acaba esbarrando nesta dor, a dor de perceber a constatação compartilhada com todos nós pela admirável Clarisse Lispector. Eu sou eu, só eu sou eu. Ninguém mais!
Por mais que eu creia em um Deus que habita em mim; Ele, em mim, também tem que conviver comigo! Risos...
Ainda bem que essa relação minimiza bastante os fatos. Mas certas coisas vão continuar sempre dependendo só de mim. Haverá sempre uma discreta e necessária solidão. E vai doer.
Ainda bem que essa relação minimiza bastante os fatos. Mas certas coisas vão continuar sempre dependendo só de mim. Haverá sempre uma discreta e necessária solidão. E vai doer.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
“O que a memória amou fica eterno"
Adélia Prado
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Fica mesmo para sempre...
Há coisas que ainda hoje vivem comigo (ou dentro de mim) com tamanha intensidade e clareza que posso quase que tocá-las numa relação de lembranças, saudades e emoção.
É mesmo como se olhasse pela janela da alma e as contemplasse com a totalidade dos sentidos com que as vivenciei e amei.
Os diamantes não são eternos quanto as minhas lembranças.
E que Deus me preserve com elas!
Amém.
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